quinta-feira, 28 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA !!!!!






"ENSINAR [...] É CRIAR AS POSSIBILIDADES PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO."



PAULO FREIRE

TEORIA DO CAPITAL HUMANO *


Sua origem está ligada ao surgimento da disciplina Economia da Educação, nos Estados Unidos, em meados dos anos 1950. Theodore W. Schultz, professor do departamento de economia da Universidade de Chigago à época, é considerado o principal formulador dessa disciplina e da idéia de capital humano. Esta disciplina específica surgiu da preocupação em explicar os ganhos de produtividade gerados pelo “fator humano” na produção. A conclusão de tais esforços redundou na concepção de que o trabalho humano, quando qualificado por meio da educação, era um dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade econômica, e, portanto, das taxas de lucro do capital. Aplicada ao campo educacional, a idéia de capital humano gerou toda uma concepção tecnicista sobre o ensino e sobre a organização da educação, o que acabou por mistificar seus reais objetivos. Sob a predominância desta visão tecnicista, passou-se a disseminar a idéia de que a educação é o pressuposto do desenvolvimento econômico, bem como do desenvolvimento do indivíduo, que, ao educar-se, estaria “valorizando” a si próprio, na mesma lógica em que se valoriza o capital. O capital humano, portanto, deslocou para o âmbito individual os problemas da inserção social, do emprego e do desempenho profissional e fez da educação um “valor econômico”, numa equação perversa que equipara capital e trabalho como se fossem ambos igualmente meros “fatores de produção” (das teorias econômicas neoclássicas). Além disso, legitima a idéia de que os investimentos em educação sejam determinados pelos critérios do investimento capitalista, uma vez que a educação é o fator econômico considerado essencial para o desenvolvimento. Em 1968, Schultz recebeu o prêmio Nobel de Economia pelo desenvolvimento da teoria do capital humano.

Para o estudo da Teoria do capital humano é fundamental consultar as obras de Theodore Schultz, O valor econômico da educação (1963) e O capital humano – investimentos em educação e pesquisa (1971); Frederick H. Harbison e Charles A. Myers, Educação, mão-de-obra e crescimento econômico (1965). No Brasil, destaca-se Cláudio de Moura Castro, Educação, educabilidade e desenvolvimento econômico (1976);

Para uma crítica à teoria do capital humano, é fundamental consultar as obras de José Oliveira Arapiraca, A USAID e a educação brasileira (1982); Gaudêncio Frigotto, Educação e capitalismo real (1995), Wagner Rossi, Capitalismo e educação: contribuição ao estudo crítico da economia da educação capitalista (1978).

* Verbete elaborado por Lalo Watanabe Minto para subsidiar o presente projeto.

Estudo Errado - Gabriel O Pensador


Eu tô aqui Pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada

Refrão
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...

Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.


ouvindo é bem melhor >>>>>> http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/66375/

A importância do "criminal compliance" *



Bruno Salles Pereira Ribeiro**

A necessidade de administrar riscos é bem conhecida no contexto empresarial, cuja gestão eficiente pauta-se no conceito de "compliance", ideia que denota a adoção de políticas destinadas à diminuição de riscos da empresa, assim como à fiscalização de operações cotidianas, com objetivo de se projetar consequências danosas aos interesses corporativos e individuais de seus colaboradores, para assim evitá-las.

No Brasil, essas políticas de boas práticas têm se dirigido à gestão dos riscos econômicos e financeiros, não se ignorando, contudo, que em muitas vezes se destinarão ao agir ético da empresa. Em síntese, as políticas de "compliance" estarão dirigidas à diminuição e gestão dos danos, sejam eles econômicos ou sociais.
A busca pela gestão de danos também é refletida na política criminal nacional e, por conseguinte, no ordenamento jurídico-penal, que, cada vez mais, incrimina condutas que antecipam a proteção do objeto tutelado com o fim de diminuir ao máximo o risco de dano aos bens jurídicos tutelados. Exemplos claros dessas condutas incriminadoras são coletados na Lei de Crimes Ambientais (lei 9.605/98 – clique aqui), Lei de Lavagem de Dinheiro (lei 9.613/98 – clique aqui), Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional (lei 7.492/86 – clique aqui), Lei dos Crimes Tributários e Contra a Ordem Econômica (lei 8.137/90 – clique aqui), entre outras.

Muitos desses "novos crimes" caracterizam-se pela existência de um simples descumprimento de dever legal e se destinam à proteção de meras funções estatais, fenômeno designado como a "administrativização" do Direito Penal. Por outro lado, a técnica legislativa utilizada é a de tipos penais abertos e vagos, que tornam opacas as fronteiras entre o lícito e o ilícito penal.

Destarte, torna-se cada vez mais aflitiva a situação dos empresários, que, inseridos na complexidade das atividades empresariais, acabam praticando, autorizando ou se responsabilizando por condutas neutras em si mesmas, mas que, no desenrolar de seus processos causais, podem ser subsumidas em algum desses tipos penais.

A situação é ainda mais dramática devido ao fracionamento e diferenciação desses processos causais, que muitas vezes torna a mera ocupação de um cargo de direção ou a figuração em quadros societários motivo bastante para ensejar a persecução penal de diretores, cotistas e acionistas de empresas, que, por vezes, nem sequer tiveram contato com as condutas incriminadas.

Vê-se, assim, que a preocupação com os riscos sociais vem tornando o sistema penal em um risco em si mesmo, que avança, com crescente intensidade, sobre empresários e diretores de empresas. É nesse contexto que surge na Europa e nos Estados Unidos o "criminal compliance", fenômeno que não escapará à realidade nacional.

Por meio do conhecimento técnico-jurídico interdisciplinar e da experiência na atuação contenciosa, o profissional especializado no Direito Penal Empresarial tem a capacidade necessária para diagnosticar a adequação típica de condutas praticadas na atividade empresarial e, dessa forma, alertar seus responsáveis, evitando assim o comprometimento criminal da empresa e de seus colaboradores.

É muito comum que os envolvidos nas mais variadas operações empresariais sequer se deem conta de que as ações que estão praticando possam representar o cometimento de crimes, cujas punições vêm se tornando cada vez mais severas no Brasil.
Recente exemplo concreto é o dos cartões "flexcard", mediante os quais algumas empresas costumavam bonificar seus funcionários com créditos. A partir do entendimento de que os bônus concedidos através desses cartões integrariam o salário do empregado - que é sujeito à incidência de contribuição previdenciária -, a Polícia Federal instaurou diversos inquéritos policiais contra essas empresas, com fundamento na alegação de que tais condutas configurariam os crimes de sonegação fiscal e apropriação indébita previdenciária.

Na maioria das vezes, como ocorreu no exemplo colacionado, a "criminalidade" das condutas é notada somente quando diretores e sócios de empresas são intimados a prestar depoimento perante as autoridades policiais, ocasião na qual já chegarão com o rótulo de criminosos. Nesse momento, o estrago já estará feito, mesmo que após a investigação ou ao final da ação penal reste comprovada a inocência do acusado.

Surge daí a importância do "criminal compliance", da perspectiva de que sempre será mais vantajoso olhar para o Direito Penal de forma preventiva, com foco nos riscos inerentes às particularidades de cada atividade, antes que o aparato criminal resolva se debruçar sobre a empresa, seus diretores e colaboradores.

__________________
*Artigo publicado originalmente na edição de 2/2/11 do Jornal Valor Econômico.
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**Advogado associado da área de Direito Penal Empresarial do escritório Cascione, Pulino, Boulos & Santos Advogados - CPBS

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CONEXÕES desconexas !!!!!!!




Após muitas ideias ferventes e desconexas nas ideologias marginais da mente consciente, imaginei qual seria o impacto na minha singela existência se por acaso a Contabilidade não estivesse empregnada em minha consciência.

Também conjecturei o impacto familar relacionado à Contabilidade.

Ao descer o morro mais intangibilíssimo do mundo arrematado pelo pão mais doce que açucar, interligado por bolhas flutuantes visível em 360º, ou, como queiram, pedras cristalinas voadoras,  veio em mente as ideologias mais filosóficas interiores das externalidades vividas nos últimates anos remotos.

Claro que a centralização dessas conjecturas ignora toda e qualquer filosofia intimista que possa ser externalizada, alias, as externalizações são mais suspiros, desebafos, gritos interiores. Os quais pouquíssimos podem entender, compreender, e muito menos, ouvidar tais circunstâncias especialíssimas.

A Graça é uma graça; e fez-me realmente externalizar muitas interiorizações mais ínfimas que pouco tempo antes marcado no relógio, juntamente com a poltrona dupla, quase que encharcada por gotas de sabor de mar que não afogou o afogado por não ter mais onde se afogar.

Demonstrando sua singela vivência em poucos minutos que mais pareceram anos contados dia-dia, hora-hora, minuto-minuto, segundo-segundo, milésimo-milésimo, carregados de formas regradas por experiências pré-definidas por questões abaladas por cognição psicológica-patologicamente por uma lenda insignificante oriunda da linhagem deformada.

A verosemelhança evidencia que as vivências em conjunto podem ser dispares e as vivências em separado podem ser igualitaríssimas; todos precisam passar por sérios conflitos, os quais borbulham os mais íntimos sentimentos, mesmo que para restringir certos direitos mais expressivos que a nossa Carta Maior possa nos amparar, mas que podem ser retirados por peuqenas palavras que sem sentido e desconexos falado geram enormes sentido e conexões aos que ouvem.

É lendário, palavra proferida tem mais força que palavra pensada.

Após gritos internos serem disponibilizados por palavras no tom mais doce que o doce de batata doce, em ambos os lados, tudo se dismistificou e todos os ideais não muito bons, nem positivos, foram dissipados para a distância mais distante do que a terra do nunca. E como um relâmpago que a natureza nos oferece, quebrou-se todo e qualquer paradigma interno que prendia qualquer ideal revolucionário e renovador.

A partir de então, a leveza carrega o peso mais sublime que os seres retardados anteriormente viviam, vivendo o aceleramento mais célere que desenvolve as conquistas ideletérias que já estão mais que realizadas, pois um sonho não é mais sonho a partir do primeiro passo conquistado, mesmo que seja uma simples orientação; orientar é dar norte, caminho e ideal mais sólido do que apenas um pensar. Mais que pensar gera uma sensação de conquista realizada através dos segredos mais secretos que a realização realizada já lhe dá um bem querer sem pensar.

Aliás, as realizações mais bem realizadas estão ao segredo da terra que mais vê do que sente; vividas e fomentadas pelos anjos mais angelicais que o Céu poderia ter; os quais mais segredos gardam que a vã filosofia entre a terra e o céu poderia achar.

Segredo é segredo, realizações são realizações, conquistas são conquitas, apesar de que ninguém sabe de tudo isso, tudo isso é muito conexo! Apesar de suas desconexões.

Graciosamente a Graça engrandece um fim de tarde mais pra início de noitte quase insólita que foi traduzida em felícita divisão de pensares na terra mais frutificada desde os ideais imperiais que a patriotagem pudesse pensar.

por um filósofo sem sono, mergulhado nas terras mais quentes dos grandes e maiores populares vividos pelos últimos tempos, Alexsandro Barreto

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Copacabana, princesinha do mar !!!!!


"Copacabana, princesinha do mar...
Pelas manhas tu levas a vida a cantar..."

A mu'sica tocava no ra'dio

Me lembro, como sonhava:
"-Como devia ser o Rio de Janeiro"

Entre "gibis" do "Pinduca", "Capitao Marvel"

Eu deitado na cama:

"-Como devia ser a praia,

Copacabana
E o mar?
Como devia ser o mar..".


a composição de João de Barro e Alberto Ribeiro na voz de Dick Farney remete-nos a tempos pretérios perdidos mesmo não vividos. Até mesmo quem nunca foi a Copacabana, ao fechar os olhos ao som dessa melodia, imagina-se na mais bela das praias, com a melhor das brisas maritimas, com o mais caloroso dos sol'es de todo o Brasil, sem falar do gosto da areia embebecendo uma eterna nostalgia, a vista de pessoas a se banharem nas águas mais históricas e profundas que a realeza cortez já teve em sua passada existência monarca carioquez.
Há também na voz da Nana Caymmi!!!! Outra voz eterna que temos! Graças a Deus, temos terras com grande destaque vocacional, espeeeccciiiaaalll!!!!!! uhauahuhauhauauauh


por Alexsandro Barreto Gois, embriagado pela nostalgia mais eterna dessa vivência curtíssima e tão exigível que nós terráqueos possuímos!

Os E.T.'s é que são E.T'ssssss

Nós somos apenas nós mesmos, Seres humanos! (singelos e complicados)